A economia comportamental é um campo fascinante que examina as escolhas econômicas dos indivíduos à luz da psicologia e do comportamento humano. Como pontua o empresário Fabio Drumond Formiga, ao contrário da economia tradicional, que pressupõe que as pessoas são atores racionais que tomam decisões lógicas com base em informações perfeitas, uma economia comportamental que confirma a influência de visões, emoções e heurísticas na tomada de decisões econômicas.
O campo da economia comportamental ganhou destaque nas últimas décadas, à medida que os pesquisadores estudaram as imperfeições humanas relacionadas às nossas escolhas financeiras, gastos, investimentos e decisões de consumo. Vieses cognitivas, como as viés de confirmação, aversão à perda e o efeito gerenciado, desempenham um papel importante na forma como as pessoas avaliam riscos e recompensas.
Segundo Fabio Drumond Formiga, um dos conceitos centrais de economia comportamental é a “Teoria da Perspectiva” proposta por Daniel Kahneman e Amos Tversky. Essa teoria argumenta que as pessoas não avaliam ganhos e perdas de forma linear, mas sim com base em uma função de utilidade que reflete sua aversão a perdas. Isso implica que as pessoas são mais sensíveis às perdas do que aos ganhos, o que pode levar a escolhas financeiras subótimas.
Outro aspecto importante da economia comportamental lembrado pelo empresário Fabio Drumond Formiga, é a forma como as decisões são influenciadas por heurísticas, que são atalhos mentais que simplificam o processo de tomada de decisões. Por exemplo, a ancoragem é uma heurística na qual as pessoas usam informações iniciais, muitas vezes irrelevantes, como ponto de referência para suas escolhas subsequentes. Isso pode levar a decisões econômicas invejadas.
Além disso, a economia comportamental explora a psicologia por trás das compras impulsivas, o uso de cartões de crédito e a falta de planejamento financeiro. A procrastinação na poupança e a dificuldade em adiar a gratificação também são temas comuns de estudo nesse campo.
Os governos e as empresas estão a considerar a importância da economia comportamental na elaboração de políticas e estratégias de marketing. Por exemplo, programas de previdência podem usar insights de economia comportamental para incentivar as pessoas a economizarem mais. As empresas podem usar táticas baseadas em heurísticas para melhorar a conversão de vendas.
Em resumo, a economia comportamental oferece uma perspectiva única sobre como as pessoas tomam decisões econômicas. Fabio Drumond Formiga explica que ela nos ajuda a entender que muitas vezes nos afastamos do modelo de “homem econômico racional” da economia tradicional e, em vez disso, agimos de acordo com nossas emoções, visões e heurísticas. Esse campo em constante evolução continua a revelar insights valiosos sobre o comportamento humano e sua interseção com a economia.