As emoções exercem um papel significativo nas decisões financeiras do dia a dia. Segundo Braulio Henrique Dias Viana, entusiasta e estudioso do comportamento econômico, muitas pessoas ignoram como sentimentos como ansiedade, frustração ou até euforia podem comprometer seriamente o controle sobre os gastos. Entender essa conexão entre emoção e consumo é essencial para quem deseja alcançar estabilidade financeira e tomar decisões mais conscientes.
Neste artigo, você vai descobrir como as emoções podem estar sabotando suas finanças e, mais importante, como controlar os impulsos de compra que afetam diretamente seu orçamento. Continue a leitura e transforme sua relação com o dinheiro.
Como as emoções influenciam diretamente suas decisões financeiras?
O comportamento de consumo é, muitas vezes, guiado mais pelas emoções do que pela razão. Situações de estresse, tristeza ou sensação de recompensa podem impulsionar decisões impulsivas, como uma compra por impulso após um dia ruim ou a busca por alívio emocional através do consumo.
De acordo com Braulio Henrique Dias Viana, o cérebro associa o ato de comprar à liberação de dopamina — o hormônio do prazer. Isso cria um ciclo vicioso: emoções negativas incentivam compras impulsivas, que, por sua vez, geram arrependimento e desequilíbrio financeiro. Esse ciclo pode se repetir com frequência, prejudicando o orçamento pessoal e dificultando a formação de uma reserva de emergência.
Quais são os sinais de que suas emoções estão sabotando suas finanças?
Identificar os gatilhos emocionais que levam ao consumo desenfreado é o primeiro passo para retomar o controle. Veja abaixo alguns indícios claros de que suas emoções podem estar afetando negativamente suas finanças:
- Você compra para se sentir melhor emocionalmente.
- Sente culpa ou arrependimento logo após uma compra.
- Usa o cartão de crédito sem planejar os pagamentos.
- Evita olhar seu extrato bancário ou fatura.
- Justifica seus gastos dizendo “eu mereço” ou “foi só dessa vez”.
Conforme aponta Braulio Henrique Dias Viana, a falta de autoconhecimento é uma das principais barreiras para uma vida financeira saudável.

Como controlar os impulsos de compra gerados pelas emoções?
Para Braulio Henrique Dias Viana, aprender a controlar os impulsos de compra requer disciplina, consciência e estratégias práticas que ajudem a equilibrar razão e emoção. A seguir, apresentamos algumas ações eficazes para você aplicar no dia a dia:
Reconheça o que está sentindo
Antes de realizar uma compra, pergunte-se: “Estou comprando porque preciso ou porque estou tentando preencher um vazio emocional?” Esse tipo de questionamento permite que você se desconecte do impulso imediato e analise com mais clareza suas reais motivações.
Estabeleça metas financeiras claras
Ter objetivos bem definidos — como quitar dívidas, montar uma reserva ou investir — ajuda a manter o foco e evita gastos desnecessários. Quando há uma meta a ser alcançada, o impulso de comprar por impulso perde força.
Adote o método da lista e do tempo
Crie o hábito de listar o que precisa comprar antes de sair de casa. Além disso, adote a regra dos 24 horas: se sentir vontade de comprar algo fora do planejamento, espere um dia antes de decidir. Esse intervalo ajuda a reduzir compras por impulso.
Substitua hábitos de consumo por outras recompensas
Se você percebe que recorre às compras para aliviar emoções, substitua esse hábito por outras atividades prazerosas, como exercícios físicos, leitura, meditação ou hobbies criativos. Assim, seu cérebro continua recebendo estímulos positivos, sem comprometer seu orçamento.
Transforme sua vida financeira com inteligência emocional
Assim como orienta Braulio Henrique Dias Viana, unir inteligência emocional e educação financeira é o caminho mais eficiente para tomar decisões que tragam bem-estar a longo prazo. Não se trata de privação, mas de liberdade — a liberdade de escolher com consciência e propósito.
Autor: Alan Nacamoto