Conforme o doutor e especialista Rodrigo Ribeiro Credidio, a gordura visceral que se acumula ao redor dos órgãos internos na cavidade abdominal, é um tema de crescente preocupação na área da saúde e estética. Diferentemente da gordura subcutânea, que está localizada sob a pele, a gordura visceral é considerada mais perigosa devido à sua associação com diversas doenças crônicas, como diabetes tipo 2, hipertensão e problemas cardíacos.
Saiba como a presença de gordura visceral pode influenciar os resultados das cirurgias plásticas e o que os pacientes podem fazer a respeito.
Como a gordura visceral pode afetar o resultado da sua lipoaspiração?
A gordura visceral pode influenciar diretamente o resultado estético de procedimentos cirúrgicos, como lipoaspiração e abdominoplastia. Quando há uma quantidade significativa de gordura visceral, mesmo após a remoção de gordura subcutânea, a aparência geral da silhueta pode não ser tão satisfatória quanto se esperava. Isso ocorre porque a gordura visceral exerce pressão sobre os órgãos e pode alterar a forma do abdômen, resultando em uma aparência menos tonificada e contornada.
Além disso, a presença de gordura visceral está frequentemente associada a um aumento da flacidez da pele. Como menciona o especialista Rodrigo Ribeiro Credidio, a cirurgia plástica não apenas remove a gordura, mas também requer que a pele tenha a elasticidade necessária para se adaptar ao novo contorno corporal. A gordura visceral pode levar à deterioração da elasticidade da pele, o que pode comprometer o resultado final da cirurgia, resultando em pele flácida e irregular.
Quais são os impactos da gordura visceral nas complicações cirúrgicas?
Outro aspecto importante a ser considerado é que a gordura visceral está relacionada a um aumento dos riscos cirúrgicos. Pacientes com maior acúmulo de gordura visceral têm maior probabilidade de apresentar complicações durante e após a cirurgia. A gordura visceral pode influenciar a resposta do corpo à anestesia e à recuperação, aumentando o risco de complicações como infecções e problemas de cicatrização.
Além disso, a presença de gordura visceral pode dificultar a execução de alguns procedimentos cirúrgicos. Cirurgiões podem enfrentar desafios adicionais ao tentar acessar áreas do corpo afetadas pela gordura visceral, o que pode resultar em um tempo de cirurgia mais longo e maior dificuldade em atingir os resultados desejados. Portanto, como destaca o doutor Rodrigo Ribeiro Credidio, é crucial que os cirurgiões considerem o nível de gordura visceral ao planejar procedimentos e discutir expectativas com os pacientes.
Como evitar alimentos processados pode contribuir para uma melhor preparação cirúrgica?
Dado o impacto negativo da gordura visceral nos resultados da cirurgia plástica, é fundamental que os pacientes adotem estratégias para gerenciar sua gordura abdominal antes de se submeterem a qualquer procedimento. A implementação de uma rotina de exercícios regulares e a adoção de uma dieta saudável são passos essenciais para reduzir a gordura visceral. Exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida e natação, são particularmente eficazes na queima de gordura abdominal.
Além da atividade física, a alimentação desempenha um papel crucial na redução da gordura visceral. Dietas ricas em fibras, proteínas magras, frutas e vegetais podem ajudar a diminuir o acúmulo de gordura na região abdominal. É importante também evitar alimentos processados e ricos em açúcares, que podem contribuir para o ganho de peso e o aumento da gordura visceral.
Em suma, como salienta o expert Rodrigo Ribeiro Credidio, a gordura visceral é um fator que deve ser levado em consideração por aqueles que planejam realizar cirurgias plásticas. Seus efeitos na estética, nos riscos cirúrgicos e na recuperação podem impactar significativamente os resultados do procedimento. Portanto, é vital que os pacientes trabalhem em estratégias de controle da gordura visceral antes da cirurgia, adotando hábitos saudáveis de alimentação e atividade física.