Como comenta o médico radiologista Gustavo Khattar de Godoy, as doenças respiratórias representam um grande desafio para a medicina, pois podem se manifestar de forma súbita e comprometer seriamente a saúde dos pacientes. Entre as mais comuns estão: pneumonia, tuberculose, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e até complicações causadas por infecções virais, como a COVID-19.
Saiba a seguir como a radiologia auxilia no diagnóstico e no acompanhamento das doenças respiratórias, e qual a sua importância na prática clínica.
Como os exames de radiologia ajudam no diagnóstico de doenças respiratórias?
A radiologia é essencial para o diagnóstico preciso de diversas doenças respiratórias, pois permite a visualização detalhada das estruturas pulmonares. A radiografia de tórax, um dos exames mais solicitados, é uma ferramenta rápida e acessível que auxilia na identificação de infecções pulmonares, acúmulo de líquido e outras anormalidades. Com esse exame, médicos podem diagnosticar pneumonia, tuberculose e até suspeitar de doenças pulmonares crônicas.

Em casos mais complexos, a tomografia computadorizada é utilizada para uma avaliação mais detalhada do sistema respiratório. Segundo Gustavo Khattar de Godoy, esse exame fornece imagens em alta resolução, permitindo detectar alterações que não são visíveis em uma radiografia simples. Pacientes com suspeita de embolia pulmonar, câncer de pulmão ou sequelas de infecções respiratórias se beneficiam dessa tecnologia, que possibilita diagnósticos precoces e mais precisos.
Além da precisão no diagnóstico, os exames radiológicos também ajudam a diferenciar doenças com sintomas semelhantes. Muitas condições respiratórias apresentam tosse, falta de ar e febre como sintomas principais, tornando fundamental o uso da imagem para distinguir uma infecção viral de uma pneumonia bacteriana ou mesmo de um quadro de insuficiência cardíaca, garantindo que o tratamento seja adequado.
Qual a importância da radiologia no acompanhamento do tratamento?
Após o diagnóstico inicial, a radiologia continua desempenhando um papel crucial no acompanhamento do tratamento das doenças respiratórias. A realização periódica de radiografias ou tomografias permite aos médicos avaliar a resposta do paciente à medicação e identificar possíveis complicações, como o agravamento da infecção ou o surgimento de fibroses pulmonares.
Pacientes com doenças crônicas, como a DPOC e a fibrose pulmonar, também necessitam de exames radiológicos regulares para acompanhar a progressão da doença. Conforme o médico radiologista Gustavo Khattar de Godoy, essas imagens ajudam a ajustar terapias, indicar intervenções quando necessário e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Em alguns casos, a detecção precoce de agravamentos pode evitar hospitalizações e complicações mais sérias.
Como a tecnologia tem aprimorado a radiologia no tratamento das doenças respiratórias?
Os avanços tecnológicos na área de radiologia têm proporcionado exames mais rápidos, precisos e seguros para os pacientes. Equipamentos modernos de tomografia computadorizada, por exemplo, oferecem imagens de alta definição com menor exposição à radiação, tornando o diagnóstico mais eficiente e seguro. Além disso, softwares de inteligência artificial estão sendo incorporados à análise das imagens, auxiliando os médicos na identificação de padrões e no diagnóstico precoce de doenças respiratórias.
Por fim, como destaca o Dr. Gustavo Khattar de Godoy, a telerradiologia também tem se tornado uma ferramenta essencial na interpretação dos exames. Com essa tecnologia, especialistas em radiologia podem avaliar imagens remotamente e fornecer laudos de forma ágil, beneficiando pacientes que estão em locais com poucos recursos médicos. Isso tem sido particularmente útil no atendimento de emergências e no suporte a hospitais que não possuem especialistas em tempo integral.